Série A IGREJA DE JESUS! ATÉ OS CONFINS DA TERRA…, produzida pelo Ministério Só Boas Novas

A ÚLTIMA CARTA

[VINHETA 1 – ABERTURA]

Olá! Eu sou o Jonas e este é o PODCAST SBN, obrigado por sua companhia! E este é mais um episódio da série: A IGREJA DE JESUS, a história do maior empreendimento de todos os tempos. Venha viajar conosco pelo primeiro século da nossa era, pela revolução que colocou o mundo de cabeça para baixo, no poder do Espírito Santo.

Olá conectados e conectadas! Eu sou a Val! Eu quero você descubra comigo como os discípulos desafiaram os primeiros 100 anos da nossa história e por que eles estavam dispostos a fazer de tudo para levar as Boas novas para todas as pessoas!

Venha nos conhecer no site podcast.soboasnovas.com.br, no youtube.com/soboasnovas, e nos tocadores de áudios: SoundCloud, Spotyfi, Apple e Google. E queremos conhecer você também!

[VINHETA 2 – A Igreja de Jesus! Até os confins da terra!]

[VINHETA ESPECIAL]

[VINHETA 3 – A Igreja de Jesus! O maior empreendimento de todos os tempos!]

Quando Pedro perguntou: SENHOR, PARA ONDE IREMOS?!

O Mestre lhe respondeu: ATÉ OS CONFINS DA TERRA!

A IGREJA DE JESUS – O maior empreendimento de todos os tempos!

Apresentaremos, hoje: “A ÚLTIMA CARTA”

[MÚSICA]

[VINHETA 2 – A Igreja de Jesus! Até os confins da terra!]

Os seguidores de Jesus sofreram muitas perseguições no primeiro século. Elas foram originadas, inicialmente, dentro do próprio judaísmo promovidas por líderes religiosos radicais e se acirrou após o incêndio da Cidade de Roma, possivelmente, provocado pelo Imperador Nero e que atribuiu a culpa aos cristãos.

Por conta disto, aumentou a intolerância já existente sobre os cristãos e exacerbou as hostilidades contra eles por todo o Império Romano, provocando as mais variadas formas de martírios.

Nos registros de “Annales de Tácito” está escrito:

– “… em suas mortes, eles foram feitos objetos de esporte, pois foram amarrados nos esconderijos de bestas selvagens e feitos em pedaços por cães, ou cravados em cruzes, ou incendiados, e, ao fim do dia, eram queimados para servirem de luz noturna.”

Assim muitos dos discípulos foram perseguidos e martirizados.

E a história e a tradição contam que vários dos apóstolos e discípulos morreram como mártires, começando por Estevão, que foi apedrejado por volta do ano 36 dC, seguido por Tiago, morto pelo fio de uma espada, por volta do ano 44 dC, por Pedro que foi crucificado, por Tomé que foi atravessado por uma lança, por Mateus ferido por uma espada, por Tiago filho de Alfeu que foi apedrejado. Os relatos das mortes de André, Filipe, Bartolomeu, Judas Tadeu, Simão Zelote, Matias não são precisos e devem ter sido apedrejados, açoitados, enforcados ou decapitados. Somam-se a eles, Barnabé que, também, foi apedrejado e Marcos que foi arrastado pelas ruas de Alexandria no Egito, até morrer.

O jovem Saulo nasceu em Tarso na Cilícia, era um judeu circuncidado da tribo de Benjamim e membro da seita ortodoxa dos fariseus. Ele nasceu com a cidadania Romana, cresceu no meio das culturas e costumes da época e estudou com o mestre Gamaliel. E se tornou um aplicado e persistente perseguidor dos seguidores de Jesus.

Em meio à uma de suas implacáveis ações, a caminho de Damasco, o Senhor o interceptou com uma luz muito intensa. Quando ele caiu no chão, ouviu uma voz:

– “Saulo, Saulo, por que me persegues?”

– “Quem és tu, Senhor?”

– “Eu sou Jesus, a quem você persegue.”

A partir deste encontro sua vida jamais seria a mesma. Depois de conhecer o Cristo que ele perseguia e receber seu Espírito, se transformou num apóstolo e proclamador das Boas Novas. De perseguidor ele se tornou um perseguido, disposto a dar a sua vida pelo Evangelho.

Ele foi recebido com desconfiança pelos apóstolos, mas foi acolhido por Barnabé. E se tornou o soldado que o movimento de Jesus precisava e passou a usar seu nome romano, Paulo, para facilitar seu trânsito pelo Império. E, no poder do Espírito Santo, soube levar a Palavra até “os confins da terra” e soube aceitar e abraçar os gentios.

O legado do Apóstolo compreendeu o período aproximado do ano 36 ao 68 dC. Ele correu muito riscos, enfrentou tradições religiosas equivocadas dentro e fora do movimento, sofreu apedrejamentos, açoites, prisões, julgamentos e naufrágios em nome do Senhor Jesus, conforme está registrado no Livro de Atos e em suas cartas.

Paulo não perdia oportunidade para pregar o Cristo, e este crucificado. Ele fundou muitas comunidades cristãs em suas viagens missionárias, desenvolveu discípulos e líderes na maioria das cidades importantes do Mediterrâneo.

Depois de sua terceira viagem missionária, ele decidiu ir à Jerusalém, apesar das circunstâncias desfavoráveis, foi preso, apelou à Cesar e, após uma turbulenta viagem de navio, chegou a Roma por volta do ano 62 dC. Por 2 anos, ele ficou em prisão domiciliar e, provavelmente, fez uma quarta viagem missionária até a Espanha, que era o extremo do Império Romano.

Paulo escreveu sua última carta para Timóteo, seu filho amado na fé. Um jovem discípulo, que ele conheceu em Listra, em sua segunda viagem missionária.

Nesta carta, Paulo procura dar conselhos a Timóteo, para permanecer firme na fé e no ministério, e ter forças para suportar o sofrimento, a oposição e a perseguição que estavam por vir:

– “Amigo, jamais se envergonhe de falar a outros sobre nosso Senhor. E também não se envergonhe de mim, por que estou preso. Com a força que vem Deus, esteja pronto para sofrer comigo por amor ao evangelho.” (2 Timóteo 1:8)

Ele deu instruções muito práticas para o discípulo:

– “Concentre em fazer o melhor para Deus, como um trabalhador que gosta do que faz e ensina corretamente a verdade do evangelho.”

– “Fique longe de discussões tolas e sem valor, por que elas sempre acabam em brigas. E o servo do Senhor não deve andar brigando, mas deve tratar todos com educação, como um mestre bom e paciente.”

(2 Timóteo 2:15-24)

Paulo adverte sobre os últimos dias:

– “Fique atento, os últimos dias serão tempos muito difíceis, com pessoas que só amam a si mesmas e ao dinheiro. Elas serão arrogantes, orgulhosas, desobedientes, ingratas e profanas.”

– “Esteja atento às escrituras para aprender o que é verdadeiro e para se preparar e se capacitar para a boa obra.” (2 Timóteo 3:1-17)

No final da carta, ela fala de sua morte e da esperança em rever o amigo:

– “A minha hora já chegou! A minha vida já foi derramada como oferta para Deus. E o tempo de minha morte se aproxima.”

– “Por favor, venha assim que puder, eu quero revê-lo e traga a minha capa que deixei em Trôade. Sinto frio e estou sozinho. Todos fugiram e me abandonaram, apenas Lucas está comigo. Mas, eu não estou cobrando isto deles, por que o Senhor ficou comigo e me deu forças para anunciar as boas-novas para os gentios e tem me livrado da morte.” (2 Tm 4:6-17)

A segunda carta à Timóteo foi a última carta de Paulo e possui 4 capítulos.

[MÚSICA]

Apesar de seu importante currículo como um judeu circuncidado e cidadão romano, sua mais importante credencial era ser um “escravo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo e enviado para anunciar as boas-novas de Deus”.

– “Eu aceito com prazer as fraquezas, os insultos, os sofrimentos, as perseguições e as dificuldades que sofro por causa de Cristo. Por que, quando perco toda a minha força, então tenho a força de Cristo em mim. Quando sou fraco, aí é que sou forte.” (Rm 1:1, 2 Co 12:10)

A última prisão de Paulo foi mais severa e a morte era iminente. E no outono do ano 67 dC, em uma Segunda Sessão do Tribunal Paulo foi condenado a morte.

As horas daquela última noite na prisão Mamertina não seriam fáceis e podemos imaginar aqueles momentos como em um filme.

Primeiro, pensou em escrever um conselho para algum discípulo ou alguma comunidade, mas concluiu que já tinha escrito tudo o que eles precisavam.

Em seguida, tentou cantar um hino, mas parou na metade.

Ele andou de um lado para outro na pequena metragem de sua cela, lembrando de muitas coisas.

Ele já estava velho e suas cicatrizes trouxeram as lembranças de um soldado, que perseguia cristãos equivocadamente.

E lembrou da longa jornada de fé, depois que o mestre o colocou em Seu exército.

E como, no poder do Espírito, as boas novas sempre estavam em sua boca, nas sinagogas, comunidades, teatros, praças e até nos tribunais.

Alguns não aceitaram o Evangelho, mas muitos creram, foram batizados e se juntaram ao Movimento de Jesus.

As objeções se transformaram em violências, insultos, pedras, açoites, prisões e, mesmo nas tempestades, o Senhor esteve presente ao seu lado.

Ele até pensou que os anjos viessem quebrar as portas e correntes para libertá-lo, mas sabia que aquilo era o fim da linha.

Por fim, ele estava esperando que o Senhor lhe falasse algo como das outras vezes, mas o silêncio era tudo o acontecia naquele momento.

Então amanheceu, e os algozes chegaram para levá-lo.

O caminho da prisão até a praça da execução, em Roma, foi pela Via Ostiense, seguindo pela Porta Trigemina e passando pela Pirâmide de Céstio.

Muitas pessoas acompanhavam com olhares, gritos, insultos e choros, mas ele mau conseguia vê-los ou ouví-los. Ao passar ao lado do Coliseu um sentimento profundo de desespero tomou conta do seu coração.

– “Seria este o fim de tudo? Todos seriam perseguidos e executados? Era o fim do Movimento de Jesus, o fim do projeto de sua Igreja?”

Então, o silêncio substituiu o desespero em seu coração, por um momento, e ele ouviu aquela voz inconfundível e tão presente em seus momentos difíceis:

– “Paulo, não tenha medo! Eu estou cuidando de você. Este é o fim de sua jornada e você foi um ótimo soldado. Mas, não é fim do projeto da minha Igreja. Olhe para este Coliseu, ele foi construído para divertir pessoas com o sofrimento e a opressão. Muitos cristãos serão sacrificados aqui. E em muitos outros lugares eles serão perseguidos, presos e martirizados, como você, por causa do meu nome. O inimigo não dará trégua, mas ele não será capaz de destruir a minha Igreja, por que sou Eu quem a edifico. Fique em paz, Paulo, nos veremos em breve!”

O cortejo chegou na praça da execução, onde hoje é a “Piazza Tre Fontane” e a Basílica de São Paulo, para um espetáculo que ninguém compraria o ingresso.

O algoz colocou a cabeça dele sobre o sepo, sob os olhares expectantes da multidão.

– “Para mim viver é Cristo e morrer é lucro.”

E a lâmina desceu ferozmente sobre seu pescoço.

Era o fim do espetáculo. As pessoas silenciaram e cabisbaixas voltaram para suas vidas.

– “A minha vida foi uma oferta no altar de Deus. Eu lutei com o melhor que pude, cheguei ao fim e conservei a fé.

O prêmio da vitória está me esperando. É a coroa da justiça que o Senhor, o justo Juiz, me dará no dia de sua volta. E este prêmio não será só para mim, mas para todos que, aguardam a sua vinda.” (2 Timóteo 4:7,8)

O autor Tertuliano de Cartago, escreveu certa vez:

“O sangue dos mártires é a semente dos cristãos.”

[MÚSICA]

SENHOR, PARA ONDE IREMOS?! – Até os confins da terra!

[VINHETA 3 – A Igreja de Jesus! O maior empreendimento de todos os tempos!]


Val, o que você aprendeu hoje?!

– Eu apenas chorei…

– Eu, também…

– Muito suor e sangue foram derramados para que as Boas Novas chegassem até nós…

– Eu sempre lembro disto a caminho da Igreja, é como seu eu tivesse pisando num caminho de sangue…

E o que é a Igreja para você?! Queremos saber sua opinião… Deixe seus comentários em nossas redes

 [VINHETA 6 – ESTA É A HISTÓRIA DA IGREJA DE JESUS – O maior empreendimento de todos os tempos!]

No próximo episódio, veremos o legado do apóstolo João.

E veremos, também, a sua mensagem de esperança no Livro de Apocalipse.

No próximo episódio venha ver:

A IGREJA DE JESUS – Até os confins da terra!

Meu pai, nós somos gratos e te louvamos por sua graça e misericórdia, por nos criar e pela salvação em Cristo Jesus. Nós te louvamos por nos incluir em seus planos e por aqueles que, antes de nós, lutaram e deram seu suor e sangue para que as boas novas do Evangelho chegassem até aqui.

E oramos, em nome de Jesus, para que o Senhor abençoe a tua Igreja, nos ensine a te servir e abençoe a todos aqueles que nos ouvem.

E todos nós dizemos… Amém!


[VINHETA 5 – SENHOR, PARA ONDE IREMOS?!]

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[VINHETA 2 – A IGREJA DE JESUS – Até os confins da terra…]

Esperamos você no próximo episódio! Até lá!

[VINHETA 4 – FECHAMENTO]

– Jonas de Souza Netto

https://soundcloud.com/soboasnovas/ep-i20-a-ultima-carta

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